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Novo tratamento pode ser solução para mulheres que não conseguem ter orgasmos

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fizkes / Shutterstock

Os mistérios que envolvem o prazer feminino na cama podem estar com os dias contados. Isso porque um novo estudo, realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, aponta para um caminho otimista para as mulheres: um tratamento feito com choques elétricos bem fracos que podem estimular a região da vagina e, consequentemente, melhorar o prazer.

De acordo com os cientistas, uma pequena estimulação elétrica poderia aumentar significativamente a circulação sanguínea da região feminina, favorecendo, assim, a sensibilidade de mulheres com distúrbios de prazer nas preliminares, no ato sexual e, por fim, no orgasmo.

Os pesquisadores acreditam, inclusive, que 45% das mulheres tenham alguma disfunção que diminua seu desejo sexual e os pequenos choques poderiam ser uma alternativa às drogas, que têm resultados mistos e podem ter efeitos colaterais adversos.

Choques elétricos para melhorar o orgasmo

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coloroftime/istock

A pesquisa, feita com ratas de laboratório, mostrou que a estimulação do nervo tibial, que corre através do tornozelo, estimula nervos que favorecem bastante a circulação sanguínea da pelve. Isso porque muitos nervos periféricos são pequenos e difíceis de acessar, e os choques favorecem esse contato.

O estudo é otimista, pois há uma hipótese de que quanto mais circulação sanguínea ocorrer na região da pelve, maior será o grau de excitação nas preliminares e no sexo.

O processo funcionou da seguinte maneira com as ratas: um eletrodo foi implantado cirurgicamente na canela de suas patas e o nervo tibial foi estimulado por 30 minutos continuamente em algumas cobaias e não continuamente em outras, a uma frequência de 10 a 25 hertz, considerada de leve intensidade.

Os pesquisadores concluíram que 75,8% dos períodos de estimulação promoveram um crescimento de pelo menos 500% na irrigação sanguínea. Este aumento foi mais comum entre 20 e 35 minutos após o início dos choques, comprovando a tese de que a aplicação de corrente no nervo tibial é capaz de elevar a excitação genital nas ratas.

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Sabelskaya/Shutterstock

Há ainda a hipótese de que, se a estimulação for constante, ao longo de três meses, poderia levar a uma melhora significativa do fluxo sanguíneo e das conexões nervosas que chegam à vagina, o que melhoraria os sintomas do distúrbio da excitação de maneira mais eficaz.

No entanto, embora a estimulação do nervo tibial tenha se mostrado eficaz para aumentar o prazer feminino no experimento, os pesquisadores apontam que novos estudos são necessários para dados mais concretos.

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